No início do seu contrato com a Seresa, você recerá recipientes esterilizados conforme o tipo de resíduo que você gera. Nossos profissionais habilitados e devidamente uniformizados vão até o seu estabelecimento fazer a coleta dos recipientes, seguindo todas as normas e legislações vigentes. Um novo recipiente esterilizado é deixado no local para a próxima coleta, que será realizada periodicamente, de acordo com seu contrato ou conforme a sua demanda. Os resíduos coletados passam por tratamento, a fim de eliminar a contaminação do material. Após o tratamento, os resíduos são encaminhados para destinação final em um aterro Classe I, devidamente licenciado.

As coletas acontecem em horário comercial, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), obedecendo a uma rota pré-estabelecida. No entanto, contamos com algumas rotas em horário especial, das 17h às 21h. Para saber se a sua região está inclusa nessa alternativa, entre em contato com nossa equipe e consulte disponibilidade.

Trabalhamos com a coleta, o transporte, o tratamento e a destinação final adequada dos rejeitos dos Grupos A e E, de acordo com a RDC 222/18, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e com a Resolução 358/05, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Também, seguindo normas regulatórias realizamos a coleta e a destinação final dos resíduos do Grupo B.

Grupo A: engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, membros, tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras. Grupo B: contêm substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Exemplos: medicamentos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros. Grupo E: materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.

Se você presta serviços cujas atividades estão relacionadas com a atenção à saúde humana ou animal, você é um gerador de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC nº222/2018), que regulamenta as boas práticas de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde, define como atividades geradoras: serviços de assistência domiciliar; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias (inclusive as de manipulação); estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de piercing e tatuagem, salões de beleza e estética, dentre outros afins.

Os resíduos de saúde exigem cuidados especiais. Por serem nocivos à natureza e às pessoas, devido aos elevados níveis de proliferação de doenças e contaminação, a legislação brasileira determina que o gerador contrate um serviço profissional para a gestão desses materiais.

Conforme a Resolução nº 358/05, do CONAMA, é de responsabilidade do gerador o gerenciamento dos seus Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), relacionados à saúde humana ou animal, DESDE A GERAÇÃO ATÉ A DISPOSIÇÃO FINAL (Artigo 3º ). O gerador, caso não realize o gerenciamento dos resíduos corretamente está exposto a multas e graves encargos, sendo responsável administrativa, civil e penalmente.

As boas práticas de gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde são regidas pela RDC nº222, de 28 de março de 2018, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pela Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).

O MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos) é um documento obrigatório que serve para monitorar a expedição, o transporte e o recebimento dos resíduos na unidade de destinação final. O MTR contém a descrição da carga a ser transportada, os dados do responsável pela geração e tratamento dos resíduos, além de informações da empresa encarregada pelo transporte e destinação final dos materiais.

A comprovação de destinação de um resíduo se dá através do Certificado de Destinação Final (CDF), que é emitido exclusivamente pela empresa responsável pela destinação final realizada através do Sistema MTR.